Seguidas vezes repetiu tal frase, que aos poucos penetrara em minha mente.
E assim, como no início de um conto de Neil Gaiman, me interessei.
Os olhares eram poucos, singelos.
Mas, para mim, tudo era muito e nada discreto.
Palavras nunca ditas, nunca sentidas tornaram-se singulares.
As emoções, enfim, faziam pares.
Dias se passaram e ele se contradisse. A definição de "tempo" naquele momento era apenas a distância entre a causa e o efeito que ficara consigo.
Percebi quando era tarde demais. E foi no exato instante:
"Você gosta de margaridas?", questionou. - Respondi que sim, mas preferia violetas. Ele sabia. - "Comprarei. Mas será surpresa."
No entanto, menti. Não importava se era margarida, violeta ou alguma outra pétala colorida.
Todas seriam especiais e únicas desde que, mesmo sem ocasião, fossem dele para mim.
aoeiaoe obrigada :)
ResponderExcluirbem literário seu blog, ótimo conteúdo. parabéns :)
te seguindo :*