"A gente aprende até morrer", como diz minha avó. Estamos em constante metamorfose. Hoje, Amanhã... Somos apanhadores de sonhos dos outros. Alguns coletam lixo enquanto outros caçam diamantes.
Apanhar sonhos é roubar experiências. (não no sentido literal, mas no poético.) Quando estamos compartilhando experiências com alguém, elas estão sendo roubadas. Poderíamos estar desfrutando sozinhos, mas parte dela é usufruída por alguém. Em termos, "emprestamos". Contudo, como não houve uma autorização, digo que é roubo. Nem tudo que é compartilhado é autorizado. Ninguém quer autorizar aquela vizinha fofoqueira participar do seu convívio social, mas enquanto ela permanece quietinha no canto dela por nós está tudo bem. Portanto, é "roubado". (risos)
Desse modo, vamos escolhendo as experiências que nos agradam. Selecionamos a vivência particular que não existe em nenhum outro universo. [O que não acontecerá de novo. Pelo menos não do mesmo jeito.] A casa que compramos, o tapete que ganhamos,... o que faz parte do nosso redor e é compartilhado.
Tais experiências que perseveramos em roubar e/ou obter, são as que nos definem. Se desenrolam conforme as antigas são consumidas e sua expectativa relacionada com elas. Por isso, cada ser busca pelo o que reserva dentro dele. Ocorre uma identificação entre o ser e o meio externo com a atual situação ou a busca persiste.
Nós fazemos pelo o que somos. Fazendo de um jeito certo ou errado, o propósito é: encontrar no mundo um resultado reflexo de nossas atitudes.
Se estamos com um caráter errado perante o que é ensinado pela família e negligenciamos princípios, catamos lixo, pois é o que reside em nós; Lixo tóxico. Dele não se aproveita, não recicla, e contamina as boas correntes que por ele passam. Se insistimos em honestidade, humildade e temos atitudes que comprovam o envolvimento em experiências de progressão, somos como diamantes; Raros e resistentes.
Assim, acumulam-se dentro do homo sapiens os resíduos eliminatórios das dualidades, havendo a oportunidade de passar pro lado oposto quando quiser, adquirir conhecimento, lições da vida, dentre demais coisas.
A frase "A gente aprende até morrer" significa guardar ensinamentos. (Como já dizia Platão: "Aprender é mudar posturas") Exemplo: estudar matérias na escola/faculdade para que tenha conhecimento da natureza da mesma e mudar, acrescentar conceitos práticos e aplicá-la na área de atuação. Ou também passar por um período de crescimento emocional tirando uma razão ou ensinamento por causa da problemática que foi dada. De um jeito único, reformular a psiquê e as atitudes, é necessário um ensinamento. Aprender por si só ou aprender com os erros dos outros. (Sim, aprendemos com os erros dos outros. Essa é uma qualidade de quem caça diamantes. Se for esperto, não cairá na mesma armadilha que assistiu alguém cair.)
É preciso estar em constante evolução, aprimorando para o que é melhor e não para o que temos preguiça de ser. A preguiça nos distancia do foco, do sonho em particular. Pensar que chegamos ao ponto chave da questão é tornar-se preguiçoso em alcançar novos objetivos, é acomodar-se na situação, é estagnar o propósito, é atrasar os planos que um dia foram idealizados.
Mudanças que nos remetem à evolução são interiores e, consequentemente, exteriores. Servem, primeiramente, para fazer uma faxina por dentro e jogar fora tudo aquilo que puxa para atrás, que impede o potencial, que constrói muros e faz barreiras com pré-conceitos. Mudanças servem para nos refinar como diamantes, para nos tirar do lixo tóxico da tendência existencialista(: o ego)
Afinal, qual fruto brotará amanhã para colhermos? O que plantar hoje, amanhã nasce. Do que nascer irá crescer. Do que crescer irá colher. E do que colher iremos comer, seja mel ou seja fel.
Acho que já disse isso a vc, mas vou dizer de novo rsrs - O tempo continua a fluir e traz mudanças - foi essa frase que o seu belo e minucioso me fez lembrar xD
ResponderExcluirObrigada Ale! :D
ResponderExcluirVocê está certo... o tempo flui e traz mudanças. rs ;)