segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Timorata

O medo que move o medo;
Medo de errar. Medo de perder a oportunidade,
estando de olhos trancados, sem atentar ou sem maturidade.

Medo que move outros medos mais internos e intensos.
Medo que deposita confiança no discurso alheio além do que no próprio medo.
Medo que cega, surda e paralisa; Sonhos decapita.
Medo fácil que deixa a alma frágil, propensa a erros, tropeços: disparate de gracejos.

Desassossego pungente. Inquérito questionativo. Prefixo de ideias intrigante.
Um deslise seria suficiente para auto condenação; o que se diz senhor ergue-se e aponta, cobra, manda e desmanda na direção da aflição.

Notei-me avezada às avessas.


De repente, resoluta brisa num instante breve paira na prece atendida e nova história reescreve.
Sólido fora pulverizado como pólvora aos quatro ventos.
Doravante agora dedicado ao concluso deliberado.

Fez-se novidade. A porta aberta da liberdade soltou reféns: esperança, sonho e coragem.
Sorrisos achegaram-se pela constância sábia da direção estratégica. Tornou-se vigente a paz.
Afinal, pra quê prender-se àquilo que te limita? Pra quê acorrentar-se ao que não evolui?


Fui ser feliz.

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