quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Kallípolis

Para a estrutura de um castelo, exige-se uma boa fundação; O ideal certo.
Atender à vã filosofia mundana incita em construirmos um castelo de fraca segurança.
O inimigo bate e a construção tomba.

Não somos imunes aos ataques, porém podemos dificultar seus reflexos em nós.

Os castelos que se firmaram em pedras bonitas, porém porosas, não resistem às águas. Desabam nas primeiras marés altas. Os que se firmam em vergalhões, a maresia corrói.

Entretanto, os sábios tem seu castelo formado e firmado na rocha para que ele não envergue e não desfaleça. As janelas são abertas para que a luz possa entrar e penetrar nos cantos mais obscuros. Não há sombra que fique escondida. Guardas vigiam o que sai e o que entra. Não existem calabouços nem correntes que façam prisioneiros.

Os tijolos precisam ser selecionados, pois esses são como lições que foram aprendidas.
Ora, um castelo não pode conviver com tijolos podres, caídos e em mau estado de conservação. É necessário uma manutenção. O poço precisa estar limpo, a bandeira hasteada e a nobreza bem servida.

Tudo conforme e em seus devidos lugares, a paz habita. O Rei fica cordial com sua rainha, que atentamente ouve suas catarses; sua filha e princesa, atendendo seus caprichos e ensinando-lhe a crescer; e também, porque não (?), com seus servos que trabalham em favor da existência do Rei.

Fluindo, mantém-se a ordem dos eixos primordiais.
O castelo cresce. O vilarejo se povoa de colheitas fartas.
Do efêmero jamais obteve-se, mas absteve-se. Construído foi em 1992 por um grande arquiteto. Fortificado através dos anos e aperfeiçoado com as adversidades.

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